O empreendedorismo no Brasil segue em ritmo acelerado em 2025, com dados surpreendentes divulgados pelo Governo Federal: mais de 1,4 milhão de pequenos negócios foram abertos apenas no primeiro trimestre do ano. Esse número representa um crescimento expressivo de 27% em relação ao mesmo período de 2024 e confirma uma tendência que já se consolidava nos últimos anos — o brasileiro continua apostando em criar o próprio negócio como alternativa de renda, autonomia e realização profissional. A maioria dessas novas empresas é formada por Microempreendedores Individuais (MEIs), que representam cerca de 78% do total de CNPJs registrados nesse período. Esse modelo, por sua simplicidade, baixo custo de formalização e isenção de tributos federais, se tornou a porta de entrada para milhares de pessoas que desejam transformar habilidades em oportunidades reais de negócio.

Entre os setores que mais cresceram, os serviços ocupam a primeira posição com mais de 63% das novas empresas. Isso inclui atividades como beleza, alimentação, marketing digital, serviços financeiros, delivery, manutenção e muito mais. O comércio vem logo em seguida, com cerca de 20% das novas formalizações, seguido da indústria de transformação, que responde por pouco mais de 7%. Essa distribuição mostra claramente que o Brasil está se tornando uma economia movida por soluções práticas e empreendedores autônomos, impulsionada por ferramentas digitais, redes sociais, aplicativos de vendas e serviços sob demanda.
O avanço da tecnologia e o acesso facilitado à internet são fatores determinantes nesse crescimento. Hoje, qualquer pessoa com um celular e uma conexão mínima já consegue montar uma estrutura básica para vender produtos, prestar serviços ou divulgar seu trabalho de forma profissional. Plataformas como Instagram, TikTok, YouTube e WhatsApp se tornaram verdadeiras vitrines de negócios e, muitas vezes, superam o alcance de uma loja física tradicional. O consumidor também mudou — ele valoriza mais a personalização, o contato direto com o vendedor e a conveniência. Isso favorece pequenos negócios, que conseguem ser mais ágeis, acessíveis e adaptáveis.

Por outro lado, a busca por estabilidade financeira, diante dos altos índices de desemprego informal e da volatilidade econômica, tem levado milhões de brasileiros a optar por empreender. E a boa notícia é que, ao contrário do que se pensava, empreender hoje não exige grandes investimentos. Com criatividade, organização e acesso a conteúdo educativo (muito dele gratuito), é possível estruturar um negócio com baixo custo e alta margem de retorno. Além disso, programas de apoio como os oferecidos pelo Sebrae, bancos digitais e marketplaces como Amazon, Magalu e Mercado Livre permitem que esses novos empresários tenham acesso a crédito, capacitação e visibilidade em larga escala.
Esse cenário traz oportunidades incríveis para quem está atento. Nichos como produtos pet, beleza natural, alimentação saudável, produtos de limpeza ecológicos, consultorias online, serviços para empresas e criadores de conteúdo digital estão entre os mais promissores. Quem souber unir conhecimento técnico com posicionamento estratégico e construção de marca poderá crescer rapidamente — mesmo começando pequeno. A formalização do negócio como MEI é um passo simples, gratuito, que garante mais segurança, permite emissão de notas fiscais e acesso a benefícios previdenciários.
O momento é altamente favorável. O número de brasileiros empreendedores nunca foi tão alto e as ferramentas para começar nunca foram tão acessíveis. Se você tem uma ideia, uma habilidade ou um sonho guardado, talvez agora seja a hora certa de tirá-lo do papel. O país está se movimentando, os consumidores estão atentos a novidades e o mercado, mais do que nunca, está aberto para quem entrega valor de verdade. Empreender em 2025 é mais do que possível — é uma decisão inteligente, estratégica e que pode mudar vidas.